As cinco maiores construtoras do país ultrapassam R$ 1 bilhão em valor de marca, mostrando que reputação e conexão com o público valem tanto quanto obras.

Com R$ 7 bilhões em ativos à venda e dívida de R$ 13 bilhões, a Mover (ex-Camargo Corrêa) tenta reconstruir seu legado. Entenda como o grupo está se desfazendo de participações estratégicas e apostando em um recomeço mais enxuto.

A Cyrela registrou crescimento de 38% nos lançamentos do 3º trimestre de 2025, com 65% dos projetos voltados ao alto padrão. Estratégia reflete foco em valor e estabilidade mesmo com crédito caro.

Direcional e Moura Dubeux firmam joint venture para liderar o Minha Casa Minha Vida no Nordeste. O acordo prevê lançamentos em Salvador, Recife, Natal e Fortaleza já em 2025.

A JHSF anuncia veículo de R$ 4,6 bilhões para girar estoques e desenvolver projetos de luxo como Cidade Jardim, Boa Vista e Surf Club Residences. Movimento busca atrair capital institucional sem perder o DNA da marca.

Cyrela lança a linha Grand Vivaz, focada em megacondomínios do Minha Casa Minha Vida em São Paulo. O primeiro, na Penha, terá 3 mil apartamentos e VGV de R$ 800 milhões.

A Cury bate lucro de R$ 236,7 milhões no 2T25, com recorde de receita e VGV, crescimento em vendas e retorno sobre o patrimônio de 70,1%.

Com apartamentos de até mil m² ao lado do Parque Ibirapuera, a Zabo Engenharia lança projeto de R$ 600 milhões e anuncia transição de comando para nova geração. Meta da incorporadora é atingir R$ 1,2 bilhão em VGV até 2026.

A Melnick voltou ao mercado com força: vendas líquidas saltam +431% e novos lançamentos alcançam R$ 527 mi em VGV no 2º tri de 2025, incluindo parceria com a Even.

As vendas da Cury (CURY3) subiram 29% no 2º trimestre, impulsionadas pelo Minha Casa Minha Vida, que respondeu por 93% dos negócios. Companhia vê espaço para expandir lançamentos ainda em 2025.

A Emccamp prevê quase dobrar seus lançamentos até 2027, impulsionada pelo Minha Casa Minha Vida e mantendo balanço enxuto. Rating AA, ROE rumo a 30% e pressão por taxas menores desenham o futuro da incorporadora.

Tecnisa vende parte do Jardim das Perdizes para a Cyrela em negócio que pode chegar a R$ 510 milhões. Empresa reduz dívida em 75%, ganha fôlego e mantém plano para novo ciclo.

Segundo o FGV Ibre, a parcela de incorporadoras que considera o acesso ao crédito difícil saltou de 22% para 43% em um ano.

A Helbor já vendeu R$ 136 mi em terrenos e prepara novas alienações para 2025. Com R$ 8,6 bi em landbank e alavancagem em queda, a incorporadora define seu futuro em 2026.

Com operação estruturada pela Opea e distribuição da Galapagos Capital, Tenda transforma contratos futuros em liquidez com CRI pró-soluto. Primeira liberação será de R$ 160 milhões.

Housi aposta em prédio “multiclass” ao lado do Allianz Parque e mira turismo e renda variável.

Shopping do Parque Global será lançado ainda em 2025. Com 200 lojas, 60 mil m² e investimento de R$ 1,5 bilhão, projeto da Bueno Netto marca nova fase do megacomplexo na Marginal Pinheiros, com possível entrada da Allos como sócia.

XP revisa as perspectivas para a Moura Dubeux e vê lançamentos de R$ 3,5 bilhões e lucro de R$ 344 milhões em 2025. Entenda o que sustenta esse crescimento.

A Melnick, de Porto Alegre, e a Yuny, de São Paulo, firmam joint venture para atuar no mercado imobiliário de alto padrão da capital paulista, com VGV inicial de R$ 500 milhões.

Mesmo com mercado desafiador, a Cyrela prevê aumento nos lançamentos em 2025 e ROE estável de 20,9%. Lucro do 1º trimestre cresceu 23%, com destaque para desempenho da CashMe.