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3 bilhões em lançamentos até 2025: Cyrela aposta no MCMV gigante

  • Foto do escritor: Redação Liga News
    Redação Liga News
  • 22 de set.
  • 2 min de leitura
Cyrela aposta no Minha Casa Minha Vida com empreendimentos bilionários que prometem transformar bairros inteiros de São Paulo.

3 bilhões em lançamentos até 2025: Cyrela aposta no MCMV gigante
Bairro da Barra Funda passa por um boom no número de lançamentos imobiliários. Foto: Fábio Vieira/Estadão.
São Paulo está mudando de pele. Onde antes havia fábricas desativadas e até motéis de beira de marginal, começam a surgir terrenos que agora têm outro destino: virar prédios residenciais gigantescos.

E quem está liderando esse garimpo urbano é a Cyrela, via sua marca Vivaz, braço voltado ao Minha Casa Minha Vida (MCMV).

A linha “Grand Vivaz”: quando “grande” é pouco

A empresa acaba de lançar a linha Grand Vivaz, pensada para projetos que vão reunir milhares de apartamentos em um só terreno. A meta é ousada: em até três anos, essa linha deve responder por 1/3 dos lançamentos da Vivaz.

“Não tem mais terreno grande nas áreas centrais, mas sim em bairros em transformação. E são justamente esses lugares que combinam com a nossa marca”, resume Felipe Cunha, diretor de incorporação da Vivaz.

Ou seja: o “popular” agora é sinônimo de escala e de aposta na valorização.

📍 Penha, a bola da vez

O pontapé inicial será dado na zona leste de São Paulo, na Penha.

➡️ No lugar onde funcionava um motel, agora virão 3 mil apartamentos divididos em 10 torres.
➡️ O VGV estimado é de R$ 800 milhões, sendo que a primeira fase já oferta 800 unidades, com R$ 250 milhões em vendas potenciais.
➡️ A localização não é detalhe: perto da Marginal Tietê, de um atacadista Assaí e da futura estação Gabriela Mistral do Metrô.

O segundo projeto da linha já está em aprovação, com lançamento previsto ainda para 2025, na zona sul da capital.

💰 Produto de entrada, mas com escala bilionária

A conta é clara: 85% das unidades dos Grand Vivaz ficarão nas faixas 2 e 3 do MCMV, voltadas para famílias com renda de até R$ 8,6 mil. A nova faixa 4 (até R$ 12 mil) terá 15% das unidades, mas com juros mais altos (10,5% ao ano contra 8,16% na faixa 3), o que limita o público.

Ainda assim, a Vivaz quer fechar 2025 com R$ 3 bilhões em lançamentos, contra R$ 1,8 bilhão em 2024. Um salto que não é apenas conjuntural, mas também reflexo do amadurecimento da empresa, que nasceu há sete anos e agora se sente pronta para jogar no campo dos grandes volumes.

MCMV como motor

Dois fatores explicam a guinada:

  • Regras do MCMV — os novos tetos de preço e faixas de renda ampliaram a base de clientes.

  • Maturidade da marca — com know-how e operação consolidada, a Vivaz agora pode ousar em terrenos maiores, repasses robustos e vendas em escala.

“O MCMV se mostrou sólido e com funding estável. Isso nos deu ânimo para crescer de forma sustentável”, diz Cunha.

🌆 E a cidade, ganha o quê?

Esses megacondomínios não são só empreendimentos. Eles chegam em bairros em transformação, atraem comércio, serviços e redesenham a dinâmica da vizinhança.
 
 
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