top of page

Arquitetura milionária: os prédios escultóricos que custam até R$ 70 mil o m²

  • Foto do escritor: Redação Liga News
    Redação Liga News
  • 15 de ago.
  • 2 min de leitura
Do Leblon a Curitiba, edifícios de arquitetura ousada e valor milionário estão redefinindo o conceito de morar: e transformando bairros em cartões-postais.

280 Art Boulevard, assinado pela Gensler e recém-lançado nos Jardins. Foto: Benx Incorporadora/Divulgação.
280 Art Boulevard, assinado pela Gensler e recém-lançado nos Jardins. Foto: Benx Incorporadora/Divulgação.
Você já reparou que, nas grandes capitais brasileiras, alguns prédios parecem mais saídos de um museu do que de um canteiro de obras? Pois é: a febre dos prédios escultóricos chegou para ficar.

🏛️ Esculturas que se pode morar

Em São Paulo, a Benx Incorporadora apresentou o 280 Art Boulevard, nos Jardins: uma torre única em formato de arco, com 115 metros de altura, terraços ajardinados suspensos e um véu metálico que mais parece vestido de alta-costura.

O CEO Luciano Amaral diz que a ideia sempre foi criar um “ícone para a cidade”. Só que esse ícone custa caro: restam três unidades, a R$ 70 mil o m².

Projeto assinado pelo escritório norte-americano Gensler, execução da Zien Arquitetura, interiores de Yabu Pushelberg (NYC, Tóquio) e paisagismo de Alex Hanazaki. Até a praça na esquina vai ganhar uma escultura escolhida em concurso. É luxo com “curadoria urbana”.

📐 Mais que fachada bonita, um desafio de engenharia

O arco não é só para a foto de drone. Pilares inclinados e ferragens precisam suportar cargas maiores que um prédio convencional. É arquitetura de autor, mas também é cálculo de alto nível e custo proporcional.

Assinada pelo duo Triptyque e Architects Office, a torre imponente do AGE360 tem fachada que remete à lapidação de um diamante — Foto: AG7/Divulgação.
Assinada pelo duo Triptyque e Architects Office, a torre imponente do AGE360 tem fachada que remete à lapidação de um diamante — Foto: AG7/Divulgação.

🌆 Não é caso isolado

Curitiba tem seu AGE360, da AG7: 36 andares, 124 metros e um exoesqueleto branco que virou ponto de referência e valorizou o entorno. Foram 48 estudos volumétricos até chegar ao desenho final.

No Rio, o Tom Delfim Moreira (Gafisa) ousou competir com a paisagem do Leblon. Varandas curvas, vidros generosos e apenas seis apartamentos: com lobby cheio de obras de arte. Aqui, morar é ter o mar como peça decorativa permanente.

🤔 Tendência ou nicho?

A arquitetura de impacto não é só estética: pode redefinir bairros, atrair novos públicos e até criar micromercados imobiliários. Mas como alerta Rodrigo Zarvos, da Idea!Zarvos, não é para qualquer um: exige design atemporal e arquiteto de peso, para que o prédio não “envelheça mal”.

💡 No fim das contas: estamos diante de um novo capítulo na disputa por atenção (e investimentos) no mercado imobiliário de luxo. E, nesse jogo, quem não ousar na forma pode acabar ficando quadrado.


 
 
Logo do LigaNews

Construa seu dia com o que realmente impacta a construção civil. 

© Construliga 2025. Todos os direitos reservados.

  • Whatsapp
  • Instagram
  • Facebook
  • LinkedIn
  • Threads
bottom of page