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De agência bancária a prédio de luxo: o novo garimpo do mercado imobiliário

  • Foto do escritor: Redação Liga News
    Redação Liga News
  • 21 de jul.
  • 2 min de leitura
Agências fechadas se transformam em terrenos premium — e bancos, antes donos, agora viram parceiros dos incorporadores.

Fachada da agência do Banco Itaú localizada em São Paulo. Foto: Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo/Arquivo.
Fachada da agência do Banco Itaú localizada em São Paulo. Foto: Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo/Arquivo.
Com a digitalização acelerada dos serviços bancários, o que antes era visto como um ativo seguro virou oportunidade imobiliária de alto valor.

Agências físicas que perderam função estão sendo redescobertas pelas incorporadoras como diamantes brutos em regiões escassas de terreno: muitas vezes em endereços nobres, com metragem ampla e localização estratégica.

📉 Mais de 8.500 agências foram fechadas no Brasil nos últimos 10 anos

Entre elas unidades do Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Santander.

📍 Bairros como Itaim, Moema, Vila Mariana e Pinheiros abrigam terrenos que, agora, chamam atenção de incorporadoras e fundos.

A One Innovation, por exemplo, já ergueu nove projetos em terrenos que antes abrigavam agências. Na Faria Lima, a RFM negocia com o Santander a transformação da unidade em frente ao Iguatemi em um residencial de altíssimo padrão.

🏦 O banco desce, o prédio sobe

Os próprios bancos passaram a tomar a iniciativa nas negociações. Alguns fazem permuta por unidades futuras no novo empreendimento.

Outros optam por manter pequenas agências no térreo, dentro do conceito de fachada ativa — como no caso do Itaú em Moema: de 900 m², restaram apenas 200 m² operacionais no térreo de um prédio novo.

🚀 Segundo Luciano Amaral, CEO da Benx, em entrevista para o Metro Quadrado: “essas agências se tornaram os novos terrenos premium da cidade”.

📊 A Tivio Capital, joint venture do Bradesco com o BV, já vendeu 7 agências por R$ 155 milhões, com lucros de até 70%.

E não é só São Paulo. O modelo começa a se replicar em outras capitais com alta densidade e oferta limitada de solo urbano.

O movimento mostra como o terreno urbano está sendo reconfigurado — e como as incorporadoras mais atentas transformam obsolescência em oportunidade.
 
 
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