Tenda antecipa R$ 300 milhões com nova operação de CRI — e tira peso do próprio caixa
- Redação Liga News

- 17 de jun.
- 2 min de leitura
Em operação que pode alcançar R$ 300 milhões, Tenda aposta na securitização de recebíveis para ganhar fôlego imediato e reduzir riscos, abrindo caminho para mais lançamentos em 2025.

A Tenda anunciou uma operação de securitização que pode injetar até R$ 300 milhões no caixa da companhia. A construtora aprovou a cessão de carteira pró-soluto, lastreada em contratos de imóveis residenciais em construção — por meio de uma emissão de CRI feita pela Opea Securitizadora.
📉 Traduzindo: a Tenda vende parte dos créditos que teria a receber dos clientes no futuro e transforma isso em dinheiro agora.🧾
E sem carregar o risco da inadimplência: os papéis serão vendidos no mercado, com risco transferido aos investidores.
Como funciona essa operação?
A estrutura será dividida em três partes:
Tranche | Rentabilidade | Indexador |
Classe Sênior 1 | 100% da DI + 2% a.a. | CDI |
Classe Sênior 2 | IPCA + 9,90% a.a. | IPCA |
Classe Subordinada | IPCA + 11% a.a. | IPCA |
🚀 O que entra no pacote?
Os CRIs serão lastreados em Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI), baseadas em:
Contratos de compra e venda
Termos de confissão de dívida
Imóveis ainda em construção pela Tenda, Tenda Negócios Imobiliários S.A. e Alea S.A.
🔓 A operação será liberada em múltiplas etapas nos próximos 6 meses. A primeira liberação já foi confirmada para até 30 de junho, com R$ 160 milhões brutos — e R$ 159 milhões líquidos após as deduções.
💡 Por que isso importa?
A estratégia permite à Tenda:
Otimizar o capital de giro
Acelerar novos projetos sem depender das parcelas dos clientes
Reduzir risco e alavancar crescimento com menos pressão sobre o balanço










