top of page

Novo modelo de crédito pode liberar R$ 200 bi em financiamentos imobiliários

  • Foto do escritor: Redação Liga News
    Redação Liga News
  • 8 de ago.
  • 2 min de leitura
Proposta em estudo pelo governo quer dobrar o volume de crédito habitacional com juros controlados e menos dependência da poupança.

Novo modelo de crédito pode liberar R$ 200 bilhões para financiamento imobiliário em 2026
Imagem: iStock.
A poupança, que por décadas sustentou o crédito habitacional no Brasil, já não tem o mesmo fôlego. O saldo da caderneta encolheu, e o sistema atual, em que os bancos devem usar 65% desses recursos em financiamentos, começa a ficar apertado. Com a inadimplência em queda, mas os juros ainda altos, o modelo pede oxigênio.

É aí que entra o plano do governo.

🔄 O novo modelo: crédito + bônus = multiplicador

A proposta muda o jogo: toda vez que um banco liberar um financiamento imobiliário, ele terá acesso ao mesmo valor da poupança para usar como quiser — por cinco anos. Isso mesmo: um tipo de “cashback de crédito”.

A lógica? O banco empresta R$ 1 milhão pra casa própria. Em troca, pode usar mais R$ 1 milhão em outras operações (como crédito pessoal, cheque especial, LCI...). Depois de cinco anos, precisa emprestar de novo no imobiliário se quiser renovar o bônus.

💰 De R$ 90 bi pra R$ 200 bi: mais crédito ou só projeção?

Simulações internas do governo estimam que, com o novo modelo, os bancos possam originar até R$ 200 bilhões em crédito imobiliário nos próximos dois anos: mais que o dobro dos R$ 90 bilhões esperados pelo sistema atual.

Mas calma: isso não quer dizer que esse crédito vai se materializar. O apetite dos bancos vai depender do risco, da rentabilidade e, claro, do comportamento dos juros.

📅 Quando tudo isso entra em vigor?

A minuta da proposta deve ser enviada ao setor ainda em agosto, com publicação oficial até setembro. Mas o novo modelo só começa a valer no primeiro trimestre de 2026.

É um prazo pensado para dar tempo aos bancos de se ajustarem: e também para a transição dos atuais contratos da poupança.

📊 IPCA na mira: e os contratos indexados?

Outro ponto em paralelo: o governo também quer suavizar os impactos da inflação nos contratos atrelados ao IPCA. A ideia é incluir um adicional de amortização a cada parcela, que funcione como colchão caso a inflação dispare.

Ou seja: a mudança não é só na origem do crédito, mas também na segurança de quem vai pagá-lo.

📌 No fim das contas…

Com essa virada no crédito imobiliário, o governo quer garantir mais acesso à casa própria sem sacrificar o bolso do brasileiro. Mas o sucesso da proposta vai depender de um tripé delicado: apetite dos bancos, controle da inflação e disciplina do mercado.

Será que vai dar certo? O mercado vai responder a partir de 2026.

 
 
Logo do LigaNews

Construa seu dia com o que realmente impacta a construção civil. 

© Construliga 2025. Todos os direitos reservados.

  • Whatsapp
  • Instagram
  • Facebook
  • LinkedIn
  • Threads
bottom of page