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Helbor vende terrenos, reduz dívida e prepara novo ciclo de crescimento até 2026

  • Foto do escritor: Redação Liga News
    Redação Liga News
  • 23 de jun.
  • 2 min de leitura
Incorporadora ajusta operações com menos lançamentos, mais caixa e foco em regiões nobres. Decisão sobre nova fase de expansão será tomada em 2026.

Pedro Ros, CEO Referência Capital, indica que o perfil do morador de Perdizes é composto por jovens profissionais e estudantes de universidades de alto padrão. Foto: Divulgação.
Vista panorâmica do W, empreendimento da Helbor na Vila Olímpia, em São Paulo. Foto: Márcio Kato/Helbor.
A Helbor está com o pé no freio, mas já de olho no próximo movimento. A incorporadora, tradicional no Alto Tietê e na Grande São Paulo, decidiu recalibrar suas operações e entrou num modo estratégico: vende terrenos, reduz lançamentos e alivia dívidas para ganhar fôlego.

Desde 2023, já foram R$ 136 milhões com a venda de seis terrenos. Outros quatro estão a caminho, com expectativa de mais R$ 100 milhões no caixa.

E mesmo assim, sobra: a Helbor ainda tem R$ 8,6 bilhões em VGV potencial guardado no landbank — o suficiente para sete anos no ritmo atual de lançamentos.

💼 Menos dívida, menos risco, mais planejamento

O movimento é parte de um plano iniciado em 2024 para desalavancar a companhia e enfrentar um cenário de juros altos e crédito mais escasso.

  • A dívida líquida caiu 9,5% em um ano, chegando a R$ 1,49 bilhão no 1T25.
  • A alavancagem recuou de 68,5% para 53,6%, com projeção de chegar a 50% após a nova rodada de alienações.
  • O estoque de apartamentos caiu 14%, para R$ 1,3 bilhão.

A estratégia? Vender o que não faz mais sentido e manter o foco em regiões de alta renda, como zona sul de SP, Osasco, São Bernardo e Mogi. Os terrenos em regiões como Carrão, Anália Franco, Campo Grande e Cuiabá já ficaram para trás.

🏗️ Um novo ciclo — mas sem pressa

A Helbor lançou 8 projetos em 2024, abaixo dos 10 de 2023. O VGV caiu 11%, para R$ 634 milhões. Para 2025, existe uma intenção (não uma meta formal) de R$ 1,5 bilhão em lançamentos, tudo vai depender da resposta do mercado mês a mês.

Segundo o CFO Leonardo Piloto, o desempenho das vendas está saudável, mas o impacto dos juros aparece nas unidades recém-lançadas, que ainda terão longo ciclo até entrega.

🧠 O resumo?

A Helbor está virando uma página. Menos pressa, mais foco. Menos risco, mais caixa. Menos terrenos parados, mais estratégia.

A dúvida agora é: em 2026, a Helbor acelera ou vende ainda mais?
 
 
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