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Sob pressão do setor imobiliário, CMN volta a reduzir prazo da LCI – e equaliza CRIs

  • Foto do escritor: Redação Liga News
    Redação Liga News
  • 26 de mai.
  • 2 min de leitura
O CMN alterou as regras para emissão de CRIs e LCIs. As mudanças impactam diretamente o mercado imobiliário. Entenda o que muda.

Prédio em construção na avenida Afonso Brás, no bairro Vila Nova Conceição, em São Paulo - Danilo Verpa - 14.abr.2024/Folhapress
Redução do prazo das LCIs e novas regras dos CRIs fortalecem o funding do setor, dizem incorporadoras — Foto: Pasanheco / Envato.
Se você trabalha, investe ou acompanha o setor imobiliário, presta atenção: o CMN (Conselho Monetário Nacional) mudou as regras para emissão de LCIs e os CRIs.

Pra quem não vive esse mundo todo dia: esses são os principais instrumentos de financiamento do mercado imobiliário.

E, sim, isso mexe direto com quem constrói, quem investe e quem financia.

🏗️ O que mudou, na prática?


  • Para as LCIs: o CMN reduziu mais uma vez o prazo mínimo de carência para as LCIs, agora de nove para seis meses, num esforço para destravar o funding para o setor imobiliário em um cenário de juros altos.

  • Já para os CRIs: estendeu para as empresas de capital fechado as restrições que já estavam valendo para as de capital aberto, equalizando a regra.

  • A redução do prazo para as LCIs, que também vale para as LCAs, já está em vigor e serve apenas para as LCIs indexadas ao CDI, que são maioria no mercado, sem interferir nos títulos atrelados a índices de preços.

🔍 Por que mexer nisso agora?


Porque, em fevereiro do ano passado, o CMN decidiu fechar o cerco aos títulos isentos, elevando a régua para nove meses no caso das LCAs e impondo um prazo ainda maior, de 12 meses, para as LCIs.

💡 E o impacto?


  • O efeito foi imediato: segundo dados da B3, o volume de registro de novas LCIs caiu de R$ 30,7 bilhões para menos da metade nos dois meses seguintes, ou R$ 11,2 bilhões.

  • Além da queda nas emissões, a alteração também provocou críticas do setor imobiliário, que enfrenta problemas de funding.

🏢 Mas o mercado imobiliário...


Pressionou. E com sucesso. O pleito do setor levou o CMN a mexer novamente no prazo das LCIs em agosto, equiparando a carência aos nove meses previstos na regra para as LCAs. 

Mas a pressão não parou por aí. Depois disso, a Abrainc levou estudos para o Ministério da Fazenda, o Banco Central e até para o presidente Lula demonstrando a importância das pessoas físicas para o mercado de LCIs.

A movimentação surtiu efeito novamente, com o CMN anunciando a nova queda no prazo mínimo de carência para seis meses.

E por que você deveria se importar com isso?

Porque essas mudanças mexem na disponibilidade de crédito, na dinâmica de financiamento e, consequentemente, no custo dos projetos, no apetite dos investidores e na saúde do mercado como um todo.

Em resumo: muda o jogo pra quem constrói, pra quem incorpora e pra quem investe.

Quer saber mais sobre o tema? Clique aqui
 
 
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